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By Ferramentas Blog

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Drusila


Extraído de um livro anônimo de teurgia europeu

Drusila esteve encarnada na Roma Antiga. Era uma grande iniciada nos Templos dos Mistérios Sexuais de Roma. Praticava, porém, a Senda da Mão Esquerda. Morreu bem velha, sempre praticando magia nos templos.

Depois que desencarnou, seu corpo estava eletricamente poderoso, carregado de energia sexual transmutada. Ela acumulou e absorveu toda esta energia dos inúmeros homens com quem copulava nos rituais de magia dos templos romanos. Ao desencarnar, seu corpo astral voltou a ter a aparência de quando ela era jovem.

Devido ao seu enorme poder de natureza astro-elétrica, Drusila tornou-se senhora de seu destino no plano astral. Nenhum mentor espiritual conseguia capturá-la ou obrigá-la a reencarnar-se para pagar seu carma na Terra . Ficou à margem da lei divina. Sem dúvida alguma, tornou-se mais um demônio nas fileiras sombrias desta Terra. Tornou-se uma força sexual negativa da natureza, uma protetora da prostituição, dos abortos, da pornografia e dos crimes passionais.

Invocada pelos magos e teurgistas no plano astral, Drusila aparece como uma mulher belíssima e sedutora. Ela aparece totalmente nua. Tem cabelos negros e olhos azuis. Em seu braço esquerdo, há um bracelete de ouro com brilhantes. Seu face, porém, é perenemente tensa e tenebrosa. Sua aura emana uma energia sombria e caótica. É sempre atraída pela luxúria dos humanos. Os ritos para invocá-la são todos de natureza sexual.

Drusila alimenta-se da energia sexual dos homens encarnados. Os homens desdobram-se em astral durante o sono do corpo físico. Drusila copula com eles no plano astral e absorve sua energia astro-elétrica.

Drusila estimula as fantasias sexuais e seduz os homens nos sonhos. Eles têm sonhos eróticos; sonham que estão copulando. Em grande parte das vezes, chegam a ter uma polução noturna, ou seja, derramam fisicamente seu sêmem. Drusila também absorve a contraparte astral deste sêmem, fortalecendo-se e mantendo-se robusta.

Drusila é um súcubo, um poderoso demônio sexual que atua no plano astral. Ela tem a posse de uma parte dos domínios terrestres de Satã. Está encarregada de degenerar sexualmente e prostituir a humanidade. Tem muitos seguidores e seguidoras no plano astral. É chefe de vários súcubos e íncubos que atacam a humanidade à noite durante o sono.

Depois da Revolução Sexual que ocorreu a partir da segunda metade do século XX, Drusila pôde expandir seus domínios e influências sobre a humanidade. A partir da energia negativa expandida das esferas satânicas da Terra, estimulou-se o sexo livre sem responsabilidade, a promiscuidade, o mercado do sexo (pornografia, publicidade erótica) e a prática homossexual masculina. Agora o objetivo das entidades tenebrosas é estimular a prática homossexual feminina, o que já está ocorrendo com intensidade há algum tempo. Isto trará como consequência lógica a degradação da humanidade a médio e longo prazo. A degeneração espiritual e moral da humanidade começa a partir da degeneração sexual.

A grande maioria dos demônios não pode se materializar no plano físico. Sua ação no plano material é meramente espiritual e mental. Porém, no plano astral, estão livres para atuarem como quiserem, pois ali existe plena liberdade de ação e movimento.

As formas-pensamento de luxúria dos seres humanos também servem de fonte de energia e alimento para tais classes de demônios sexuais.

Baal


Podemos afirmar sem sombras de dúvidas, que a Goetia é uma das práticas sistematizadas mais proeminentes do ocultismo clássico e da magia contemporânea. Rechaçada por muitos e considerada baixa magia por outros, a Goetia que conhecemos hoje deve parte de sua reputação a dois célebres cavalheiros em especial: Samuel Liddel MacGregor Mathers e Aleister Crowley.

Em 1889 Mathers publicou sua tradução do “A Goetia – A Chave Menor do Rei Salomão”, nessa obra está descrita a natureza básica de 72 Espíritos com os quais o Mago pode estabelecer contato para a obtenção de certos “favores”. O livro passou a ser ainda mais conhecido com a edição e a introdução de Aleister Crowley, onde Mestre Therion esclarece que “os Espíritos da Goetia são partes do cérebro humano”. Essa introdução foi escrita em 1903 em Boleskyne, uns três ou quatro anos após Crowley ter iniciado suas práticas goéticas, sob o título “A Interpretação Iniciática da Magia Cerimonial”.

O livro apresenta ainda algumas tabelas de correspondências, os selos mágicos dos Espíritos, as conjurações, os requisitos dos operadores, as técnicas de operação, além das particularidades inerentes a prática Goética.

Um pouco menos conhecido, porém de extrema relevância, foi o trabalho de Guido Wolther (Frater Daniel) nos anos 1970 na Fraternitatis Saturni. Suas anotações pessoais culminaram no “Luciferian Hierarchy” onde Frater Danielis descreve sinais de evocação de Espíritos Goéticos Femininos através de Goetia sexual. Suas ilustrações são simples, porém muito próximas das manifestações desses Espíritos conforme nos contam os relatos de dois experientes Magos Goéticos brasileiros que trabalharam com essas técnicas.

Em 1992 Lon Milo Duquette e Christopher S. Hyatt publicaram outro petardo Goético, trata-se do “Goetia Ilustrada de Aleister Crowley”, obra ilustrada por David P. Wilson. O livro de Duquette apresenta os mesmos 72 espíritos e rituais complementares num âmbito mais thelêmico. As principais novidades foram os capítulos que tratam da natureza do Mal e de alguns aspectos mágico-sexuais que podem ser utilizados nas evocações. Outro ponto forte no livro são as experiências goéticas pessoais que os autores relatam.

Baseado no trabalho de Crowley e Mathers, Michael W. Ford publicou em 2003 o “Luciferian Goetia”. O livro pretende ser um guia prático do trabalho goético de forma Luciferiana, conforme as palavras do autor. Além das descrições tradicionais dos 72 Espíritos, Ford traz novos rituais e adaptações de algumas figuras originais, há também capítulos com definições preliminares de magia e de magia negra, questões sobre o Sagrado Anjo Guardião, elementos do ritual e evocação sexual.

Bem, essa pequena introdução serviu apenas para apresentar o tema, pois nosso escopo inicial daqui por diante será apresentar os Espíritos Goéticos e suas principais particularidades: no primeiro número trazemos um Rei, um Antigo Deus Eclipsado, Um Senhor do Sol, de Fertilidade, de Chuvas e Trovões... Apresentemos Vossa Majestade Bael...

Bael / Baal


  • 1° decanato de Áries
  • II de Paus
  • 21-30 Março
  • Planeta: Sol
  • Metal: Ouro
  • Perfume: Pimenta Negra


O primeiro espírito descrito na Clavícula de Salomão é o Rei Bael que governa 66 Legiões de Espíritos Infernais. Bael é um Rei no Leste e pode aparecer como um gato, como um sapo ou como um homem ou todos ao mesmo tempo. Sua voz é rouca e Ele pode tornar o Mago invisível.

Sua origem está nos antigos cultos dos povos semitas há mais de 3400 anos atrás. Seu nome é escrito em hebraico com as letras Lamed + Aleph + Beth e possui valor gemátrico igual a 33. A palavra podia significar Mestre, Senhor e Sol.

De certa forma seu culto esteve presente na Síria, na Pérsia e em Canaã, pois Baal era um nome comum para algumas divindades dessas regiões em determinadas épocas.

Sacrifícios humanos e prostituição mágica eram comuns em suas celebrações.

Em Canaã, Baal era o filho do Deus supremo EL e anualmente sua morte e ressurreição eram celebradas como parte dos rituais de fertilidade.

Na Síria Baal Hadad era o deus das tempestades e trovões. Baal Peor era adorado pelos moabitas em duas figuras: uma masculina como Deus Sol e uma Feminina como Deusa Lua. Baal Sapon era o nome do deus dos marinheiros em Canaã.

Conforme a Goetia esse é o selo que deve ser utilizado na sua evocação:


Louis Breton ilustrou Baal da seguinte forma:


Para saber mais recomendamos alguns livros mais abaixo, mas somente a experiência prática é que poderá demonstrar o que nenhum meio de comunicação pode, portanto, estudem e pratiquem...

Mais alguns passos e nos encontraremos num Abismo!

 Bibliografia de referência:

  • The Goetia – The Lesser Key of Solomon the King, de Samuel L. MacGregor Mathers editado e traduzido por Aleister Crowley, Weiser Books;
  • Aleister Crowley Illustred Goetia, de Lon Milo DuQuette e Christopher S. Hyatt PhD, New Falcon;
  • The Goetia – The Lesser Key of Solomon the King Luciferian Edition, Michael W. Ford;
  • Nightside of Eden, Kenneth Grant, Scoob Books;
  • Luciferian Hierarchy, Guido Wolther (não publicado oficialmente).





Diferenças entre Umbanda, Candomblé e Quimbanda


Diferenças entre Umbanda, Candomblé e Quimbanda

Candomblé, Quimbanda [ou Kimbanda], Umbanda: estas são as principais denominações entre as religiões afro-brasileiras. Alguns, negam a estas crenças o status de "religião": 1. porque não se enquadram na idéia de "religião oficial"; 2. porque são praticadas por minorias sociais. No Brasil, embora muito se fale do Candomblé e da Umbanda, os números oficiais, do IBGE, não deixam qualquer dúvida quanto a essa condição de minoria que é uma realidade das religiões afro-brasileiras.

No censo de 2000, em uma população que ultrapassa 160 milhões de habitantes, pouco mais de 525 mil pessoas se declararam adeptas do Candomblé e da Umbanda, embora outros tantos milhares de não-adeptos freqüentem terreiros e tendas como "clientes". Os dados também revelaram que existem mais Umbandistas que "candomblezistas"... [Umbanda: 397.431 ─ Candomblé: 127.582, em universo onde mulheres são a maioria... meditemos...]. Sobre os clientes, escreve Reginaldo Prandi:

"[O candomblé] ...como agência de serviços mágicos... oferece ao não-devoto a possibilidade de encontrar solução para problema não resolvido por outros meios, sem maiores envolvimentos com a religião. [O cliente é] ...consumidor de serviços mágicos que a religião oferece também aos não-devotos, sob pagamento... - [PRANDI, p 12]...

E sobre as religiões afro-brasileiras como minorias, comenta Prandi:

"Em 2001, Ricardo Mariano, analisando o crescimento evangélico, em sua tese de doutorado, fez uma descoberta sensacional. Descobriu que as religiões afro-brasileiras estavam perdendo fiéis... E apontou como razão o enfrentamento com as igrejas pentecostais [[os evangélicos, até porque os pastores se apropriaram de rituais do candomblé ou adaptaram esses  rituais como o descarrego, o banho com a rosa branca, os passes e juntaram tudo isso com o apelo à figura de Jesus Cristo!]. ...Pode-se ver que a perda de fiéis do conjunto afro-brasileiro se deve ao encolhimento da Umbanda. Como o pequeno crescimento do Candomblé não é suficiente para compensar as perdas umbandistas, o conjunto todo se mostra, agora, debilitado e declinante diante do avanço pentecostal." [PRANDI, p 17/18]

No imaginário popular, especialmente daqueles pouco informados sobre estas religiões, Candomblé, Kimbanda, Umbanda não "tudo a mesma coisa", "tudo macumba!", não reconhecendo cada uma como credo distinto, como se não houvesse diferença entre suas teologias, liturgias e origens históricas. Porém, o estudo, ainda que superficial revela que as três não se confundem; ao contrário, diferem significativamente em suas características essenciais e o único fato que têm em comum é a adoção de elementos da cultura religiosa afro-brasileira e, por brasileira, entenda-se catolicismo no molde português colonial.

Diferenças em Linha Gerais

Candomblé, Quimbanda e Umbanda distinguem-se:

1. pelas natureza das entidades cultuadas e/ou invocadas/evocadas;

2. pelos procedimentos do culto;

3. pelos elementos culturais componentes do sincretismo;

4. e, finalmente, pelo uso que se faz das forças metafísicas acionadas.

Considerando estes aspectos, notar-se-á, imediatamente, que o Candomblé difere da Quimbanda e da Umbanda de forma mais enfática enquanto Quimbanda e Umbanda são muito mais próximas.

No Candomblé, os cultuados, os Orixás [ou Orijás] são considerados deuses; na Quimbanda e na Umbanda, ainda que o culto também invoque e evoque Orixás, estes são considerados meros espíritos ancestrais mais antigos ao lado de numerosas outras entidades representativas de ancestrais mais modernos e/ou contemporâneos.

No Candomblé, os deuses, desde de sua origem em terras africanas, também são ancestrais porém sua antiguidade remonta a tempos imemoriais. São como os heróis e deuses gregos, grandes reis, guerreiros e personagens que viraram mitos, foram mitificados e, assim, alcançaram a condição de divindades.  O mesmo processo que originou o panteão greco-romano. Muito além da fantasia popular, os deuses gregos também foram personagens fundadores de Civilizações, de um tempo antediluviano, como Poseidon [ou Netuno] que, segundo a tradição relatada por Platão, em Crítias, foi o último rei Atlante da última grande ilha remanescente da lendária Atlântida.

Na Quimbanda e na Umbanda, os ancestrais são vistos como antepassados mesmo, pessoas mortas, homens e mulheres proeminentes e/ou sábios ou, ainda, perversos. São Espíritos que baixam no culto [evocação, sem incorporação] ou incorporam nas pessoas [invocação] a fim de atuar no mundo dos vivos.

A Umbanda reivindica propósitos sempre voltados para o bem, com um discurso claramente cristão. A Quimbanda, embora seus teóricos neguem, é fortemente associada à magia negra, aos trabalhos para o mal e, além de para espíritos humanos desencarnados, como na Umbanda, também se utiliza de seres não-humanos: larvas [criações da mente dos sacerdotes-magistas], demônios [Espíritos obcessores] e elementais.

Nas palavras do místico e escritor José Romero Romeiro Abrahão: "A Quimbanda é um culto mágico às Entidades malévolas, denominadas Exus, Quimbandeiros... Em geral, na Quimbanda só se trabalha para o mal de alguém ou então para submeter uma pessoa à vontade da outra". Morte Subita coloca a sua disposição uma série de artigos onde são descritas as particularidades de cada uma das três religiões afro-brasileiras.

Fonte: Morte Súbita Inc.

sábado, 25 de agosto de 2012

O Círculo Mágico




O Círculo Mágico

Todos os rituais precisam ser protegidos e por isso usamos o Círculo Mágico.
O Círculo Mágico é um círculo traçado com sal grosso ou com a varinha do sumo sacerdote.
São essenciais todos os rituais que forem feitos terem o círculo mágico.
Antes de tudo, deve-se ter em mente o que vai ser usado e qual o intuito de seu ritual.
Seja ele satanismo, cabalístico, thelemistico (se é que é assim que fala), seja ele Wiccano, seja o ritual que for, devemos sempre saber as nossas intenções.
Não à nenhum perigo em traçar o círculo mágico, antes de passar o círculo mágico, se não tiveres material para isso, trace ele exatamente como ensinado, mas imagine enquanto traça-o uma luz saindo e ficando no local, fique com esta luz o TEMPO TODO na cabeça, pois ela será sua energia  canalizada.
Como traçar um círculo mágico:

Pegue seu athame (se for na Wicca pode ser o Bolline) ou sua varinha mágica.
Antes de começar o ritual, esteja energizado, expulse tudo o que não for necessário para seu ritual e em seguida de vagar, faça um círculo com sal grosso grande o suficiente para TODOS DO RITUAL FICAREM DENTRO!
Enquanto traça o círculo diga:

Eu (diga seu nome) sou o grande dos grandes.
Sou aquele quem faz e quem desfaz, pelo poder da Deusa (ou Deus, diga o nome deles).
Em nome de (Diga o nome das entidades de proteção, as entidades maiores) eu protejo este local.
Sou aquele quem faz e desfaz, sou aquele quem tem o poder e o que bater em meu peito, se transformará em meu poder.
Em nome do Universo (ou submundo se for ritual negro) eu disperso todas as energias e espíritos deste local, que permaneça somente aquele que eu chamar.
(Diga agora o nome das entidades que vão ser trabalhadas)
Com meu (athame, bolline, varinha... diga o nome do objeto) eu agora abro caminho para que (diga o nome dos ritualistas) possam entrar em proteção.
*Depois que todos entrarem e você por ultimo, diga*.
Eu abro este círculo mágico em nome (diga o nome de seu Deus ou Deusa)
*Depois de fechado*
Eu como sumo sacerdote estou a cuidar deste ritual de (diga que tipo de ritual é, por exemplo, se for de banimento diga “de banimento”) e sei das consequências e o que terei de fazer se o círculo for rompido.
Sei que terei de cuidar e proteger a todos e que minhas entidades me ajudem nesta missão.
Que o ritual comece em nome de (nome de todos os invocados e ritualistas).
Que assim seja que assim se faça! (Se for ritual negro, ascenda com fogo o enxofre.).

Tenha em mente que se o círculo se quebrar, você será responsável por todas as pessoas presentes e que suas entidades irão lhe “castigar” pelo ocorrido.
Enquanto o círculo permanecer, faça o seu ritual tranquilamente, pois se algo tentar interferir, suas entidades de fora irá proteger a todos.
Mantenha sempre o seu poder longe de preocupações e receio de que o círculo se quebre.
Se acontecer do círculo for rompido, continue seu ritual sem interferência e aguente os poderes.

Ao acabar seu ritual repita as mesmas coisas ditas quando você foi fechar só que agora você troca o “fechar” por “abrir” e o “chamar” para “despedir.”.
“Como assim?”
O que antes era um Oi, agora é um Tchau.

Lembre-se sempre: Não deixe que o sal grosso fique com falha por exempli-> ____     ______
Recomendo que se for traçar com sal grosso, imagine o círculo em luz, em energia, pois esta não pode se quebrar.

Bom ritual.

Éris

Éris

A Sociedade de Discordiana, de acordo com ela própria "uma tribo de filósofos, teólogos, mágicos, cientistas, artistas, palhaços, e os maníacos semelhantes que estão ligados com A DEUSA ÉRIS DA CONFUSÃO e com seus feitos." dela foi popularizada a existência da Sociedade de Discordiana primeiro por Robert Anton Wilson & o Robert Shea em sua trilogia 'Illuinatus!', e também por Malaclypse O Mais Jovem que parte dos princípios básicos da Religião Discordiana para escrever 'Principia Discordia- uma religião que se baseia na Deusa grega, Éris.
Tradicionalmente, Éris era uma filha de Nox (noite) e esposa de Chronus. Ela era vista como uma Deusa briguenta, Distraida, Faminta, Contagiante, Combativa, Vingativa, Assassina, Mentirosa e de hábitos infantis! Os gregos antigos atribuíram qualquer tipo de transtorno ou discórdia à ela. Com o fim dos impérios antigos, Eris desapareceu, entretanto ‚ suspeita-se que ela teve uma mão na manifestação das primeiras burocracias, repúblicas e companhias de seguro.
Ela não apareceu novamente na astronave Gaia até os recentes anos 50, quando ela apareceu para dois jovens californianos que depois ficaram conhecidos como Omar Ravenhurst e Malaclypse, O mais Jovem. Éris os designou como os "Messias do Cao Sagrado" e lhes deu a seguinte mensagem : "Digam a humanidade que não há regras ao menos que eles escolham inventar regras." Depois disso Omar e Mal nomearam um ao outro como Papa de sua própria loucura, e fundaram a Sociedade da Discórdia.
Grande Pope: Eris é real?
Malaclypse: Tudo é real.
GP: Até as coisas falsas?
Mal: Até mesmo as coisas falsas.
GP: Como pode ser isso?
Mal: Não faço idéia cara! Não fui eu que inventei isso.
Éris então escalou das notas de rodapé dos livros de mitologia para uma posição de Deusa mítica super star, e o Movimento Discordiano, se pode ser dito que tal coisa existe, está crescendo em ambos os lados do Atlântico, ajudado pela tática Discordiana de declarar que todo o mundo é um Papa. Mais as pessoas ainda estão começando a aceitar a idéia de uma religião baseada na celebração da confusão e da loucura.
O mito grego central é que Éris figura própria da novela eterna do "Monte Olimpo - Casa dos Deuses'; foi a principal responsável pelo capítulo que inadvertidamente provocou a Guerra de Tróia. Parece que Zeus estava dando uma festa e não quis convidar Éris devido á sua reputação de encrenqueira. Ironicamente isso a deixou ainda mais furiosa, por ser tratada tão friamente, Éris criou uma incrível maçã dourada onde havia escrito em relevo a palavra Kallisti, ("Para a mais bela") e lançou isto no corredor onde todos os convidados viram. Três das Deusas convidadas, Athena, Hera, e Afrodite, reivindicaram a maça para si e começaram a brigar e atirar comida uma na outra. Para resolver a disputa, Zeus ordenou todas as três a se submeterem ao juízo de um mortal que julgaria quem era "A mais bela", e disse que o mortal era Páris, filho do Rei de Tróia. Zeus enviou todas as três para Paris, por Hermes, mas cada Deusa tentou burlar as outras indo mais cedo e furtivamente oferecendo um suborno para Paris.
Athena ofereceu vitória de Paris em suas batalha, Hera, grande riqueza, enquanto Afrodite 'suavemente soltando seu cabelo que estava amarrado' ofereceu a mulher mais bela entre as mortais. Assim, Afrodite ganhou a maçã, e Paris e Helena se apaixonaram o que aconteceu foi que infelizmente ela era casada com Menelaus, o Rei de Sparta. Graças a … intromissão de Athena e Hera, aconteceu então a guerra de Troia como contada pela história vulgar.
Hoje em dia, em nossa idade mais caos-positiva, Éris está um pouco mudada, e Discordianos modernos a associam com todas as intrusões 'estranhas' em suas vidas , ou com as bizarras sincronicidades e coincidências que repentinamente se manifestam no cotidiano, flashs criativos de inspiração inusitada e festas selvagens. Eventualmente ela ainda fica puta de raiva com alguém… mas quem não fica?

De: Morte Súbta Inc.